sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Louvai ao Senhor!


Salmo 92 
“1 Bom é render graças ao Senhor e cantar louvores ao teu nome, ó Altíssimo,2 anunciar de manhã a tua misericórdia e, durante as noites, a tua fidelidade.”
  
Salmo 117 
“1 Louvai ao Senhor, vós todos os gentios, louvai-o, todos os povos.2 Porque mui grande é a sua misericórdia para conosco, e a fidelidade do Senhor subsiste para sempre. Aleluia!”

Nós fomos criados para o louvor de Deus. Ignorar essa verdade nos trará sérios problemas, como crises existenciais profundas a respeito do sentido da vida, vocação, realização, integralidade do ser e assim por diante. Não tem jeito, fomos criados como seres espirituais, para adorar. E se não conhecermos o Deus vivo e adorá-lo, o nosso coração fabricará falsos deuses para cultuar. Esse problema é decorrente do pecado, que provoca em nós uma indisposição em relação ao Criador, gerando inimizade e engano.


A convocação dos salmistas é para nos lembrar dessa vocação universal: Louvem ao Senhor, todos os povos. Isso é bom. E temos motivos de sobra para nos dedicarmos a essa tarefa com entusiasmo: a misericórdia e a fidelidade de Deus. Ambas estão inseparavelmente relacionadas e são manifestações da graça divina, que nos alcança diariamente. Talvez o pecado possa entorpecer a nossa mente a tal ponto de ignorarmos a bondade de Deus, produzindo ingratidão em vez de louvor. Mas se isso estiver acontecendo contigo, meu irmão, basta voltar os seus olhos para o nosso Senhor Jesus Cristo e sua obra redentora, então você enxergará a mais bela manifestação da misericórdia e da fidelidade de Deus para a humanidade.

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

A ceia nos coloca entre a contrição e a celebração


A celebração da Ceia do Senhor nos leva a estado de espírito que é uma mistura de contrição e celebração, precisamos lembrar quem éramos antes e quem somos depois de Jesus Cristo, bem como a expectativa daquilo que seremos após a segunda vinda de Cristo.

A Ceia nos lembra de que na cruz Jesus pagou de forma cabal e definitiva o preço pelos nossos pecados, imputando a nós uma justiça que está muito além do que os nossos maio­res esforços seriam capazes de alcançar. E tem mais, Jesus voluntariamente morreu a nossa morte, a morte que o peca­do exige, para que pudéssemos viver uma nova vida, a vida livre do poder do pecado. Uma vida que agora está desimpe­dida para buscar assimilar as virtudes cristãs, com destaque para a tríade fé, amor e esperança.

Sentimo-nos constrangidos na Mesa do Senhor, por re­cordar a humilhação de Cristo, culpa dos nossos pecados (Fp 2.5-8). Mas ao mesmo tempo celebramos a exaltação de Cris­to, o seu triunfo e a sua glória (Fp 2.9-11). O apóstolo Paulo nos lembra acertadamente que o amor de Cristo nos cons­trange (2Co 5.14), e é isso que celebramos ao redor da mesa, o maravilhoso amor de Deus (Rm 5.8).


A Ceia nos constrange também porque lembramos que nem sempre usamos bem os recursos que recebemos em nossa união com Cristo; por vezes somos negligentes e fa­zemos mau uso do nosso tempo, dinheiro, sexualidade, ta­lentos, amizades e assim por diante. Lembramos que, ainda que unidos a Cristo, temos os nossos dias maus e por vezes fraquejamos. Mas, se por um lado a Eucaristia nos chama ao arrependimento, por outro é certo que ela evoca o perdão e a reconciliação que temos no sangue do Cordeiro.